04 dezembro 2008

Discussão de Textos – Laboratório de Arte e Ensino

A leitura dos textos disponibilizados no decorrer do semestre foram de grande importância para o desenvolvimento de nossa proposta pedagógica. Entre eles podemos citar os de Ana Mae Barbosa, arte-educadora que ressalta a importância do ensino da arte nas escolas. Ana acredita que além de incentivar a criatividade, a arte facilita o processo de aprendizagem e prepara os alunos para enfrentar o mundo, estabelecendo um comportamento mental que os levam a comparar coisas, à formulação de conceitos e à descoberta e comunicação desses. “A Arte não tem certo ou errado, o que é muito importante para as crianças que são rejeitadas na escola por terem dificuldade de aprender, ou problemas de comportamento. Na arte, eles podem ousar sem medo, explorar, experimentar e revelar novas capacidades”, diz com sabedoria e experiência Ana Mae.
Outra leitura de grande importância para o desenvolvimento do trabalho foi de Maria Heloísa Ferraz e Maria Fusari que nos oferecem propostas que coloquem a “arte” de fato nas aulas de arte e que esta se torne significativa na vida de crianças e jovens, partindo do principio básico de organização do arte-educador. Essas educadoras ressaltam que a arte na escola pode ter uma amplitude limitada, mas que sim, é possível que essa ação educativa pode ser quantativamente e qualitativamente bem-feita. Para isso é necessário que o educador esteja em constante busca pelo seu aperfeiçoamento, tanto em seus saberes de arte quanto em termos de organização e o desenvolvimento do trabalho de educação escolar em arte.
Citando apenas duas autoras das várias que tivemos conhecimentos durante esse semestre, podemos concluir que a arte-educação vai além do conhecimento artístico, procura integração com o mundo em que o aluno vive, ampliando seu olhar de visão e desenvolvendo maneiras inventivas de lidar com ele. E ainda, que o arte-educador deve estar sempre renovando-se e reinventando-se, pois cada grupo tem suas diferenciações e suas potencialidades latentes, é preciso que sejam despertadas e desenvolvidas.
Como bem disse Fayga Ostrower (1990): “O caminho é um caminho de crescimento(...). Seu caminho, cada um terá que descobrir por si. Descobrirá caminhando (...). Caminhando, saberá. Andando o individuo configura o seu caminhar. Cria formas, dentro de si e em redor de si. E assim como na arte o artista se procura nas formas da imagem criada, cada indivíduo se procura nas formas do seu fazer, nas formas do seu viver. Chegará a seu destino. Encontrando, saberá o que buscou.”

Postado por Andréa Lopes

03 dezembro 2008

Livros Desenho da Figura Humana


Seguem abaixo links p/ livros em pdf sobre desenho da figura humana, anatomia para artistas, desenho de modelo vivo, perspectiva, proporção, cor, luz e sombra, construção da cabeça, mãos e pés, etc.
São 3 autores: Andrew Loomis, ilustrador americano autor de agluns dos principais livros de desenho ja publicados; George Bridgman, lá tem o livro mais importante de desenho de modelo vivo, ele ensina anatomia através de desenhos estruturais do corpo humano, em forma de peças e como as peças se encaixam, etc.; e Burne Hogarth, famoso pelos livros de desenho de mãos, pés e anatomia em movimento.

Aprox. 120MB cada.



Postado por Bianca

Relatório de visita de observação ao CDE

O CDE (Centros de Desenvolvimento da Expressão) é uma instituição educativa que realiza cursos e oficinas para o público infantil, juvenil e adulto. Orientados por professores e especialistas em arte-educação. No CDE os alunos vivenciam a expressão artística por meio de diferentes técnicas de artes visuais, música e teatro. Existem mais dois Centros de Desenvolvimento da Expressão no Estado: um em Bagé e outro Em Passo Fundo.
O CDE de Porto Alegre se localiza na Av. Ipiranga, 389. Sua infra-estrutura é mantida pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, os funcionários são pagos pela Associação de Amigos do CDE e os materiais pela mensalidade de R$ 30,00 paga por alunos, com exceção de alunos que comprovem carência.
Os cursos são divididos por faixas etárias: crianças de 4 a 7 anos, de 8 a 11 anos, adolescentes de 12 a 16 anos e adultos, geralmente de terceira idade.
As aulas são realizadas duas vezes por semana, das 9h as 11h ou das totalizando 8h de aula semanais.
A visita foi feita no dia 20 de novembro de 2008, pela manhã com a turma da professora Luisa Coutinho, com crianças de 8 a 11 anos. Sua turma tem 12 alunos, mas naquele dia compareceram 6 alunos. Era uma manhã atípica, pois à noite haveria uma exposição dos trabalhos que as crianças vinham desenvolvendo. Então eles estavam finalizando alguns trabalhos ou dando continuidade a outros.
Os materiais para o desenvolvimento de técnicas como desenho, pintura, cerâmica, estavam à disposição das crianças, e elas escolhiam o material e a técnica. Os desenhos são feitos preferencialmente em tamanho grande (A2, A1, A0 ou em pedaços de papel em rolo), mas há outros formatos para alguns trabalhos para histórias em quadrinhos, por exemplo.
São realizadas técnicas e pintura com têmpera guache, nanquim e aguadas. Também há aulas de modelagem em cerâmica, com o ensino da ocagem e polimento, depois as peças vão ao forno.
Há uma exigência de que se finalize 3 trabalhos por ano sendo que o CDE guarda um no acervo.
Como aquele era um dia diferente pelo fato de haver uma exposição à noite, a prof.ª Luisa Coutinho conta que normalmente os trabalhos partem de desenhos livres e a partir destes desenhos os professores/orientadores assessoram os alunos com alguma observação de ordem técnica ou de percepção: um sobreado, se falta algum elemento (dedos, orelhas, em figuras humanas, por exemplo).
O objetivo é não só desenvolver a expressão, mas também a auto estima e, assim, a segurança. E, por conseqüência, outro aspecto desenvolvido pela criança é a criação de outros valores e a diminuição do consumismo, pois ali elas exercitam a paciência e controlam a ansiedade na execução de trabalhos, existe uma expectativa saudável (como se fosse o prazer do "suspense") na construção de um objeto, ao contrário de um produto comprado pronto.

postado por Alexandre Soster

02 dezembro 2008

Relatório referente à visitação realizada na Escolinha de Artes da UFRGS


A Escolinha de Artes da UFRGS (EA), surgiu dentro da proposta do Movimento da Escolinhas de Artes lançado inicialmente por Augusto Rodrigues e Noemia Varela (final dos anos 40). Este movimento tomou como base o pensamento do filósofo inglês Herbert Head, e seu pensamento não é original, retoma por sua vez o que Platão apregoava: A arte deve ser a base da educação.A EA constitui-se de um atelier de atividades múltiplas, oferecendo um leque de opções de técnicas e materiais aos seus alunos, buscando suas variadas formas de expressão e, muito importante, trabalho extra-classe e paralelo ao ensino formal da escola regular.As aulas têm duração de duas horas, espaço de tempo pequeno para tantas atividades possíveis, têm freqüência de uma ou duas vezes por semana e são divididas por faixas etárias.A classe visitada foi a turma de quinta feira, de 7 a 10 anos, com a presença de 5 alunos. Os alunos pagam uma taxa mensal e a EA oferece todo o material destinado às atividades desenvolvidas. São realizadas exposições anuais com os trabalhos de todos os alunos, buscando a divulgação da linha filosófica da escola e da importância e necessidade da realização da arte dos alunos.A EA funciona dentro da Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa, articula a contextualização, a leitura e o fazer artístico, possibilitando ao estudante ler o mundo de maneira mais ampla. E, além disso, possibilita-nos um outro olhar a história como forma de revisitarmos nossas teorias e práticas da arte/educação.

Postado por Andréa Lopes.


Em visita à Escolinha de artes da UFRGS no dia 20 de novembro de 2008, tivemos a oportunidade de assistir uma aula direcionada diretamente ao ensino da arte para crianças.
A aula que assistimos era destinada a crianças entre 07 e 10 anos.
Logo no início da aula foi possível reparar que existe bastante liberdade para os alunos; os materiais e técnicas vão sendo mostrados, explicados e exemplificados no decorrer do desenvolvimento dos trabalhos; a professora não diz o que o aluno deve fazer, pelo contrário, o aluno traz o tema daquilo que quer trabalhar, a professora sugere alguns materiais, dá algumas dicas, mas nunca proíbe ou desencoraja o aluno a fazer aquilo que deseja, preservando, assim, o principal enfoque da escola, que é a livre expressão.
As aulas não se restringem apenas ao desenho e a pintura, contemplam também as áreas da modelagem e construções em 3D, colagem, origami, sensibilização musical, jogo dramático, entre outras.
O Projeto Escolinha de Arte da UFRGS foi iniciado em 1960 por artistas e professores do Instituto de Artes da UFRGS e se trata de um “espaço onde crianças, adolescentes e adultos são incentivados a experimentar e a buscar sua forma particular de expressão, num clima de liberdade, confiança e respeito aos limites e possibilidades de cada um”, assim como é descrito no histórico do projeto.
Os alunos dispõem de vasta variedade de materiais, que vai desde papel e lápis, até argila, madeira, ferramentas, tecidos, livros, madeira, entre tantos outros, o que amplia as possibilidades de expressão dos alunos.
Os trabalhos bidimensionais realizados pelos alunos são guardados separadamente por turma e são revistos constantemente pela professora, que avalia a evolução no trabalho de cada um, conversando com eles sobre seus progressos, e os trabalhos tridimensionais são levados para a casa de seus respectivos criadores, assim que concluídos.
A turma que estava tendo aula enquanto estivemos presentes, estava composta por cinco alunos: Felipe, 8 anos, é um menino com uma personalidade muito forte, um tanto quanto rebelde, mas firme, decidido. Seu trabalho é marcado por influências medievais. Faz estudos sobre um mesmo tempo, aprimorando cada vez mais sua técnica pictórica; Laura, 8 anos, é uma menina muito espontânea, fez questão de nos explicar tudo o que representavam seus trabalhos. Seu trabalho traz como tema constante o balé, atividade que exercita paralelamente; Marcel, 10 anos, o mais velho deles, é fã de super-heróis, tem um desenho muito preciso e faz impressionantes esculturas; Gladis, 9 anos, tem uma tendência à abstração, seu trabalho é constituído de bastantes manchas, demonstrando uma personalidade diferenciada dos demais alunos; Ana Luísa, 9 anos, fazia um colar de pedrinhas com a professora enquanto estivemos lá, não vimos seus desenhos. Enfim, entre todos os alunos a característica predominante era, sem dúvida a presença constante de narrativas, mas as diferenças de pensamento e execução são imensuráveis.
Os alunos da Escolinha de Artes da UFRGS são incentivados a realizar trabalhos em casa, paralelamente ao estudo convencional, e há, esporadicamente, aulas em que os pais são convidados (ou convocados) a participar junto com os alunos.
A professora que nos recebeu confessou que o conhecimento teórico não fundamenta a experiência pedagógica, e sim que a prática vai transformando e criando o método do professor.
Enfim, a oportunidade de visitar uma escola direcionada diretamente ao ensino das artes visuais foi uma experiência que serviu como reforço para que sigamos acreditando na possibilidade de um ensino de qualidade, com paixão por aquilo que se faz.

Endereço da Escolinha: Rua Ramiro Barcelos, 2777. Salas 103 e 105
Telefone: 33085240
E-mail: escolinhadearte@hotmail.com
Blog: http://escolinhadeartes.blogspot.com/




Postado por Bianca Foching


27 novembro 2008

"Um olho vê, o outro sente."
( Paul Klee )

Cinco palavras-chave do texto "O Sensível Olhar Pensante"e imagens que se relacionem com ela.







Preconceito







Olhar/Ver







Interpretação










Reflexo









Conhecimento

Questões Propostas sobre o texto "O Sensível Olhar Pensante"

Como o educador ensina a olhar?
O educador tem como missão auxiliar o aluno a ver com emoção, sem deixar de lado a análise, interpretação e reconstrução da obra, partindo do seu próprio ponto-de-vista e aliando, aos poucos, os conhecimentos da história da arte e opinião de teóricos e críticos. Insiste na busca por “desvendar os mistérios” da obra que se está olhando, fragmentá-la, ir a fundo, buscando relações e/ou diferenças com outros conhecimentos já adquiridos. Esse olhar deve ser despido de preconceitos, buscando na obra a sua forma de compreensão.

Segundo o texto, o que é ver?
Segundo a interpretação do texto feita pelo grupo, ver é, em primeiro lugar, apreciar a obra, deixar que a visão tome conta do observador, e, aos poucos, desmembrar essa obra, buscando fazer relações de detalhes da mesma com outras obras e/ou com conhecimentos já adquiridos. Partindo disso, pode-se começar a buscar os “mistérios escondidos”, criando uma interpretação própria e fazendo, por fim, a sua avaliação sobre a obra.

Qual a relação da arte com o olhar sensível?
A arte não vive sem o olhar sensível. Se não houver observadores para que gozem de sua “magia”, não há sentido de ela existir. O olhar sensível começa a ser “usado” no próprio autor e não pode ter um fim, para que a arte continue a existir é preciso que se difunda esta idéia.

A expressão “olhar o olhar do outro”, refere-se a que, no texto?
Ao usar a expressão “olhar o olhar do outro”, Mirian instrui seus leitores também a como ler (e como ensinar a ler) os escritos de teóricos, historiadores e críticos. Que quando se lê algo sobre uma obra de arte, é preciso lembrar que aquilo está refletindo o olhar do autor, ou seja, quem a criou, o olhar de quem a viu, o comentarista, e gerará ainda uma interpretação desta terceira pessoa sobre as duas partes anteriores, pois a leitura é uma tradução pessoal.

Como deve ser o encontro da pessoa com uma forma?
Sem preconceitos. Deve-se olhar, inicialmente, uma obra de arte com a pureza de uma criança, mas trazer consigo a experiência de um adulto, adquirida ao longo do tempo e do exercício constante de “olhar”. Deve-se perceber siginificativamente as diferenças, atrelando o olhar-ver-pensante a um vocabulário que traga à superfície tudo que foi adquirido nesse encontro visual.

É possível ler uma obra? Como?
Somente através do exercício, unem-se condições suficientes para fazer uma boa leitura de uma obra. Essa “boa leitura” depende ainda do momento específico que o espectador vive. Mas é imprescindível que se tenha curiosidade e vontade de investigar a obra a fundo, a fim de encontrar as mais diversas interpretações e defender como sua, aquela que melhor lhe convir.

Alexandre, Andréa L., Bianca

Análise do Texto "O Sensível Olhar Pensante" de Mirian Celeste Martins

Em “O Sensível Olhar-Pensante”, Mirian Celeste Martins aborda como tema principal a questão de como se vê um a obra de arte.
Como ponto de partida, Mirian menciona uma citação de Merleau-Ponty acerca do quadro “A Ronda Noturna” de Rembrandt, colocando-nos como participantes da observação da obra e instigando-nos a buscar pela imagem, ainda que virtual, da mesma. Com isso, propõe questionamentos sobre a forma como apreciamos uma obra de arte.
Em seguida, Mirian, faz um breve relato sobre a necessidade de se repensar o ensino das artes. Questiona, então, algumas teorias da arte e o academicismo, e afirma que é preciso cortar o cordão umbilical desta “fôrma” que faz as pessoas acreditaram que existe uma interpretação única e correta para cada obra. Afirma que o educador tem como missão auxiliar o aluno a ver com emoção, sem deixar de lado a análise, interpretação e reconstrução da obra, partindo do seu próprio ponto-de-vista e aliando, aos poucos, os conhecimentos da história da arte e opinião de teóricos e críticos. Insiste na busca por “desvendar os mistérios” da obra que se está olhando, fragmentá-la, ir a fundo, buscando relações e/ou diferenças com outros conhecimentos já adquiridos.
No decorrer do texto, a educadora fala sobre como o momento específico de vida do espectador interfere na sua interpretação acerca da obra observada.
Diz também que o que guardamos dentro de nós não é o real, mas a sua representação simbólica, que o artista representa aquilo que lhe é mais significante. E fala ainda que, assim como um artista pode representar uma mesma “coisa” de diversas formas, uma mesma obra pode ter infinitas interpretações.
Mirian, ao usar a expressão “olhar o olhar do outro”, instrui seus leitores também a como ler (e como ensinar a ler) os escritos de teóricos, historiadores e críticos. Que quando se lê algo sobre uma obra de arte, é preciso lembrar que aquilo está refletindo o olhar do autor, ou seja, quem a criou, e o olhar de quem a viu, o comentarista, e gerará ainda uma interpretação desta terceira pessoa sobre as duas partes anteriores, pois a leitura é uma tradução pessoal.
A professora apresenta em seu texto colocações de Pareyson em que ele diz que a degustação sensível e estética, dá-se através de um processo de contemplação que, apesar de requerer um estado de quietude e calma, é visto com uma atividade intensa e operosa. E diz que, para ele, ler significa executar, e que essa execução se dá em três aspectos distintos: a decifração, onde o observador, ou fruidor, olha, investiga, cria perspectivas, dá valores; a mediação, onde há alguém que sugere um determinado ponto-de-vista; e a realização, onde, então, o fruidor, reconstrói a obra, fazendo-a viver a sua própria vida.
Quando Mirian fala da multiplicidade de leituras, ela deixa claro que é importante que se esteja aberto para “olhar” uma obra de arte, pois se a visão/interpretação depende do “momento” do espectador, esta pode mudar conforme mude seu “momento”.
Mirian fala ainda sobre a avaliação da obra, que faz parte do processo desde o primeiro olhar. Para explicar de forma sintética essa avaliação, podemos dizer que ela é uma soma do gosto, que é pessoal, com o juízo de valor, que é universal.
Quando trata da “pedagogia do olhar”, Mirian fala da necessidade de se exercitar o olhar dos alunos, orientando-os, mas sem limitar essa visão, sem poda-los, instigando, desafiando e incentivando sempre.
Vejo na conclusão desse texto uma espécie de expectativa da autora nesta nova geração de educadores, agora acrescidos do conhecimento que ela transmite. E acredito nisto veementemente. Não sei se a turma compartilha do mesmo sentimento, mas eu, em particular, e, talvez, seja uma visão até meio romântica do ensino de artes no Brasil no contexto atual, mas ainda assim, prefiro acreditar que farei a diferença.
Bianca Foching

16 outubro 2008

PROJETO DE ARTE ENSINO

Tema: Leitura e Releitura de Imagens

Público Alvo: Alunos de 8.a Série do Ensino Fundamental - Ensino Público

Organizadores: Alexandre Soster, Andréa Lopes e Bianca Foching

Desenvolvimento:
- Apresentação de aspectos relevantes da história da arte;
- Breve instrução acerca da leitura de imagens;
- Formação de Grupos (se a divisão das obras p/ os alunos se der em grupos)
- Apresentação das obras escolhidas pelos organizadores aos alunos;
- Escolha das obras pelos grupos ou alunos
- Desenvolvimento da leitura por parte dos alunos - assistência
- Proposição de releitura
- Apresentação de materiais p/ utilização na releitura
- Desenvolvimento da releitura - assistência
- Exposição das releituras c/ explanação dos alunos sobre a leitura de suas imagens e processo
de releitura.

As obras foram escolhidas pelos organizadores, sendo três obras (uma escolha de cada organizador), uma pertencente a cada período histórico. São elas:

Idade Antiga:
- O Discóbulo - Miron
- Vênus - Milo
- Laocoonte e seus Filhos

Idade Média
- A Anunciação, c. 1150 - (de um evangelho manuscrito)
- Iluminura
- O Casal Arnolfini, 1434 - Jan van Eyck














Idade Moderna:
- O Batismo de Cristo, 1450 - Piero Della Francesca













- O Jardim das Delícias Terrenas, c. 1500 - Hieronymus Bosch








- Vapor numa tempestade de neve, 1842 - William Turner










Idade Contemporânea:
- Femmes Damnées, 1885 - Auguste Rodin





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- Composição em azul, vermelho, preto, amarelo e cinza, 1921 - Piet Mondrian














- Marilyn Monroe - Andy Warhol




















10 setembro 2008

"A arte não reproduz o que vemos, ela nos faz ver." (Paul Klee)

Arte-Educação


Arte-educação ou ensino de Arte é a educação que oportuniza ao indivíduo o acesso à Arte como linguagem expressiva e forma de conhecimento.
A educação em arte, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece na sociedade de duas formas:
- Assistematicamente através dos meios de comunicação de massa e das manifestações não institucionalizadas da cultura, como as relacionadas ao folclore (entendido como manifestação viva e em mutação, não limitado apenas à preservção de tradições);
- Sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino.
A arte-educação tem um objetivo maior que a formação de profissionais dedicados a esta área de conhecimento, no âmbito da escola regular busca oferecer aos indivíduos condições para que compreenda o que ocorre no plano da expressão e no plano do significado ao interagir com as Artes, permitindo sua inserção social de maneira mais ampla.
No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96) estabeleceu em seu artigo 26, parágrafo 2º que: "O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos".
"A arte é um patrimônio cultural da humanidade, e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber"
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

04 setembro 2008

Apresentação

Este blog tem como objetivo servir de ferramenta para análise e reflexão acerca de assuntos da arte, sugerindo atividades de ensino à distância.